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A Europa em estado de pânico

Euro

Neste contexto actual a conjuntura da crise está a levar-nos a um pânico geral, quer seja no velho continente, a Europa, como nos restantes. 


Um pânico onde todas as Bolsas, tanto na Europa como no resto das maiores economias mundiais, estão numa queda vertiginosa que leva a considerar que a actual ou actuais políticas estão ou serão as mais erradas face às regras exigentes dos mercados.
Neste pânico geral, alguns economistas pensam que estaremos na ruptura do Euro, a moeda que uniu a Europa pós Guerra.

Nesta Europa económica, que foi construída com o intuito de assegurar a estabilidade monetária na Europa ( ver em, A Crise, as medidas de Austeridade e o Euro ), caminha para uma catástrofe e de uma forma mais dramática, não sendo de alguma forma pessimista no que toca à conjuntura actual,  num impasse de romper com o Euro e com tudo aquilo que nos obrigaram a acreditar sobre o mundo maravilhoso da ordem monetária neoliberal e os seus adjacentes.
E nesta ideia que nos venderam, na actual representação económica, continuam a afirmar que só poderá existir e só apenas incidentes e nunca acidentes, que é apenas uma crise temporária e tudo se resolverá baseando-se apenas em gráficos e equiparando-los com crises anteriores.

Estamos na presença de uma crise profunda e a Grécia, demonstra sem margens para dúvidas, todas esses índices e presentes em qualquer dos estados Europeus desde o desequilibro das contas do Estado, passando pelas mentiras divulgadas até ao desemprego.

Talvez, numa opinião modesta, que uma Europa Federal, nos levasse de uma forma mais leve, credível e mais objectiva à concretização desse sonho. Não vejo e parece-me quase impossível, que uma Europa de Nações consiga ou conseguirá sobreviver não só à crise mas também a um entendimento e Comprometimento geral.

Haverá uma solução ou uma cura dentro deste diagnóstico febril ?

Joseph E. Stiglitz, professor universitário na Universidade de Colúmbia e Prémio Nobel de Economia, considerou 3 hipóteses prováveis para o Euro ser salvo ( ver artigo em, Poderá Portugal e o €uro serem Salvos?  ).

Na actual situação se a Grécia sair da zona Euro, as taxas de juro punitivas impostas à Grécia, conjugadas com uma política económica recessiva, não permitem a redução da dívida.
Obrigados a políticas de austeridade em sucessivas doses, a sua taxa de crescimento será negativa ou, na melhor das hipóteses, positiva mas muito inferior à da taxa de juro.

O efeito " bola de neve " na dívida impor-se-á e, mais tarde ou mais cedo, estes países acabarão por reconhecer que os cortes que fazem na despesa não geram excedentes que permitam reembolsar os credores, mesmo que queiram.
Gerando, também, mais um efeito de bola de neve no seio da União Europeia, originando a saída de outros países do Euro e não resolverá, nem por sombras, os problemas daqueles que se dizem fora desta crise ( ver artigo em, Sem TGV, Sem Ajuda... )

Talvez a solução mais viável, seria uma associação da periferia da Euro zona.

É uma solução já foi defendida abertamente na Alemanha, onde uma saída colectiva e negociada da periferia permitiria criar duas zonas monetárias dentro da UE.
A periferia teria moedas nacionais ligadas por câmbios flexíveis a uma ‘moeda comum’, o " euromark " dos países do centro e a segunda zona da UE ficariam o Reino Unido e outros países que recusam qualquer acordo monetário.
Esta seria uma solução sustentável económica, social e politicamente já que permitiria evitar a escolha dilemática do " euro " Versus " não euro ".

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