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Porque somos felizes?

Desde estudos de campo a experiências de laboratório, vemos que ganhar ou perder uma eleição, adquirir ou perder um parceiro romântico, conseguir ou não conseguir uma promoção, passar ou reprovar um exame universitário, e por aí adiante, têm muito menos impacto, menos intensidade e muito menor duração do que as pessoas esperam que tenham. Porquê? Porque a felicidade pode ser sintetizada. 

Sir Thomas Brown escreveu em 1642, "Eu sou o homem mais feliz do mundo. Tenho em mim o que pode converter pobreza em riqueza, adversidade em prosperidade. Sou mais invulnerável que Aquiles; a sorte não tem como me ajudar." 

Adam Smith, disse o seguinte. Vale a pena reflectir: "A grande fonte de miséria e das desordens da vida humana parece surgir do exagero da diferença entre uma situação permanente e outra... Algumas destas situações podem, sem dúvida, merecer ser preferidas em relação a outras mas nenhuma delas pode merecer ser perseguida com aquele ardor apaixonante que nos leva a infringir regras sejam de prudência ou de justiça, ou a corromper a tranquilidade futura das nossas mentes, seja por vergonha da memória da nossa própria insensatez, ou por remorso do horror da nossa própria injustiça." 

Devemos ter preferências que nos levam a um futuro em detrimento de outro. Mas quando essas preferências nos impelem demais porque exagerámos a diferença entre esses dois futuros, estamos em risco. Quando a nossa ambição é delimitada, leva-nos a trabalhar com alegria. Quando a nossa ambição não tem limite, leva-nos a mentir, a enganar, a roubar, a magoar outros, a sacrificar coisas com valor real. Quando os nossos medos têm limites, somos prudentes, somos cuidadosos, somos pensativos. Quandos os nossos medos são ilimitados e aumentados, somos imprudentes, e somos cobardes.

 

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